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Mostrando postagens de setembro, 2020

O “Poverello” de Assis

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Reflexão O “Poverello” de Assis Domingo, 4 de outubro                                                           Nascido na cidade de Assis, na Úmbria, Itália, em 1181, membro de uma família abastada da burguesia, Francisco, em sua infância e adolescência, desfrutou dos privilégios de sua classe social. Pensava dedicar-se aos negócios do pai, comerciante de tecidos. Porém, imbuído de outros ideais, alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo Papa. Acometido por uma doença, retirou-se da frente de combate e voltou a Assis, onde, num sonho revelador, ouviu o Senhor que lhe dizia: “Faz a tua doçura, das coisas amargas”. Sente-se renovado, uma nova criatura, ciente de que “é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado”. E, deixando o lar, enrolado em pobres farrapos, pôs-se a cantar, imprimindo no coração dos irmãos, que o acompanhavam, a mística da “perfeita alegria”, serenidade interior, ainda que na perturbante pobreza e, mesmo, no momento da mort

Reflexão do Evangelho – Domingo, 20 de setembro

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  Reflexão do Evangelho – Domingo, 20 de setembro Mt 20, 1-16 - Generosidade do Patrão        Para além dos inúmeros preceitos jurídicos e morais, Jesus proclama a herança espiritual de Moisés, reafirmada pelos profetas: o amor a Deus na solidariedade e na dedicação misericordiosa ao próximo. É a instauração do Reino de Deus, comparado por Ele a uma vinha, cujo dono, ao final do dia, paga aos trabalhadores, conforme a sua generosidade e não pelos resultados obtidos. De fato, segundo as orientações recebidas, o administrador dá a cada um a mesma importância, a começar pelos que tinham chegado ao final da tarde, terminando com os que tinham trabalhado o dia todo. O objetivo é ressaltar a atitude compreensiva e bondosa do dono da vinha, pois a diária dada a cada um correspondia ao que era necessário para colocar alimento à mesa de sua família. Por outro lado, é bastante compreensível a reação de descontentamento dos que tinham chegado à primeira hora: além de terem suportado o c

Reflexão do Evangelho - Domingo, 13 de setembro

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                                Reflexão do Evangelho Domingo, 13 de setembro Mt 18, 21-35 - O perdão das ofensas               A salvação não é apenas uma realidade futura; ela se concretiza numa forma de vida atual, que torna o homem sempre mais “humano”, e, portanto, digno de Deus. Nesse processo de realização, busca de uma identidade precisa, aberta e vivificada pelo amor, é essencial a conjunção da graça divina com a ação livre do homem, orientada para o bem. Caso seu agir não corresponda a uma vida reta e justa, ele terá sempre a possibilidade de se corrigir, graças à consciência moral, através da qual, nas palavras do Apóstolo S. Paulo, Deus lhe fala e lhe comunica a essência da Lei, expressa no Decálogo. Embora esta voz seja perceptível ao seu coração, corre o risco de não corresponder aos ditames de sua consciência: o amor a Deus, vivido no amor ao próximo e no serviço. Essa ruptura leva o Apóstolo Pedro a perguntar: “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão, qu