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Mostrando postagens de abril, 2016

Reflexão do Evangelho de sábado 30 de abril

Reflexão do Evangelho de sábado 30 de abril Jo 15, 18-21 - Os discípulos e o “mundo”        Em sua despedida, Jesus revela aos Apóstolos que o amor comunicado por Ele, e que será atestado por sua morte, é tão essencial quanto os frutos de amor, produzidos no fluir de suas vidas. Querendo fortalecê-los e animá-los, pois eles haveriam de passar pelo mesmo batismo do sofrimento e beberem do mesmo cálice da dor, Ele assegura que não lhes irá abandonar. Em breve, Ele retornará. Entrementes, cabe aos Apóstolos permanecerem unidos, assim como “Ele e o Pai são um”, para que, incluídos nele, a sua glória seja manifestada e os que os ouvirem creiam em suas palavras.   A unidade no amor supõe a vida em Deus, que se tornou acessível a todos na humanidade do Filho Jesus. Por isso, o “mundo”, ambiente dos que não creem, irá rejeitar os Apóstolos, pois se perseguiram o Mestre, também os perseguirão: se o amor produz frutos de convivência, o ódio ativo produz perseguição. No anúncio do

Reflexão do Evangelho de sexta-feira 29 de abril

Reflexão do Evangelho de sexta-feira 29 de abril Jo 15,12-17 -   Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. O fato de Jesus celebrar a ceia com os pecadores evidencia a alegre ligação que Ele mantinha com as pessoas, quaisquer que fossem, e sua oferta de perdão aos publicanos e excluídos. Mais do que em outros momentos, foi também durante uma ceia, a Última Ceia, que Ele manifestou sua união com os seus seguidores. Nela, seu amor derramava luz sobre todos os que o circundavam, suas palavras eram tão suaves quanto os gestos que fez na instituição da Eucaristia. Ele glorificava o Pai, demonstrando bondade e carinho para com todos. Eis que Ele, abrasado de amor, declara que, com a sua morte e ressurreição, haveria de instaurar o Reino de misericórdia, que poria fim à escravidão do pecado e da morte. Exclama S. Gregório de Nissa: “Dia muito diferente dos que foram estabelecidos desde o início da criação do mundo e medidos pelo decurso do tempo; este dia é o início de uma Nova Cr

Reflexão do Evangelho de quinta-feira 28 de abril

Reflexão do Evangelho de quinta-feira 28 de abril Jo 15, 9-11 - Assim como o Pai me amou, também eu vos amei.        Jesus não apresenta uma nova doutrina, tampouco um insólito projeto social, mas, ao mostrar a face humana de um Deus, que nos ama a ponto de dar a vida por nós, Ele revoluciona a relação do homem com Deus. S. Irineu exclama: “Como poderia o homem ir a Deus, se Deus não tivesse vindo ao homem? Como libertaria o homem de seu nascimento de morte se não fosse regenerado na fé com um novo nascimento? ”. O ser humano não é uma realidade fechada e estática; ele é um ser dinâmico, determinado por sua comunhão com Deus, que o liberta do pecado e da morte.   Situado no mundo, numa total abertura a todas as criaturas, ele é chamado a fazer parte da vida divina, por uma ação, que, por não lhe ser extrínseca, o transforma profundamente: os primeiros cristãos falam de deificação, adoção filial, participação da imortalidade de Deus.            De início, os Apóstolos não