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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Reflexão do Evangelho - Quarta-feira, 01 de fevereiro

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Reflexão do Evangelho Quarta-feira, 01 de fevereiro Mc 6, 1-6 - Jesus em Nazaré                 Em sua ação redentora e santificadora, Jesus estabelece a plena comunhão entre Deus e o homem, ao qual Ele concede a adoção filial e a imortalidade. Crer em suas palavras significa acolher essa “nova” comunhão com Deus, milagre muito maior e mais profundo, que as curas e expulsões de demônio: é sua permanente presença salvadora na vida daquele que crê. Urge não ficar indeciso; é preciso tomar posição, porque Ele não apenas abre ao discípulo outro modo possível de viver, mas questiona sua atitude diante da vida. Caso permaneça fechado à sua mensagem, ele só verá sua realidade humana e não será capaz de reconhecer sua divindade na unidade com o Pai.    Em cada episódio da vida de Jesus, narra-se o que Deus é para nós: bondade e misericórdia. Parábola viva de Deus, Ele nos transmite, através de seus ensinamentos e de sua vida, o Reino dos céus. Mas a dureza de coração não é uma

Reflexão do Evangelho - Terça-feira, 31 de janeiro

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Reflexão do Evangelho Terça-feira, 31 de janeiro Mc 5,21-43 - Cura da hemorroíssa e ressurreição da filha de Jairo                 Levado pelas pessoas que se acotovelam ao seu redor, Jesus pergunta aos Apóstolos: Quem me tocou?. Como saber?! Uma mulher, que há doze anos sofria de um fluxo de sangue, desesperada, tinha se aproximado de Jesus. Ao ouvir a pergunta feita por Ele aos Apóstolos, assustada, ela se prostra aos seus pés e confessa ter tocado a orla de suas vestes, pois dizia consigo: “Será bastante que eu toque a sua veste e ficarei curada”. As palavras de Jesus não obedeciam a regras, o sentimento que lhe enchia o coração transbordava, envolvendo com palavras inauditas seus ouvintes, como aquela mulher, quando lhe diz: “Ânimo, minha filha, tua fé te salvou”. Se o decisivo foi o fato de ela ir à procura de Jesus, o que a salvou foi a sua fé. No meio do vivaz burburinho da multidão, a mulher, libertada e agradecida, afasta-se em paz. “O poder de Jesus, escreve S.

Reflexão do Evangelho - Segunda-feira, 30 de janeiro

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Reflexão do Evangelho Segunda-feira, 30 de janeiro Mc 5,1-20 - A cura do endemoninhado gadareno Nos evangelhos, os milagres e expulsões de demônios não são vistos dentro da perspectiva de estar ou não rompendo as leis da natureza, mas como intervenções não habituais de Deus, que causam assombro ou admiração. Daí não se encontrar nos evangelhos a palavra grega “milagre” (thaumai), mas sim o fato de o povo ficar assombrado ou admirado ( thamadzein ) com as ações de Jesus, que age como Deus fizera na história de Israel. Jesus vai à Decápole, situada do outro lado do mar da Galileia, numa das cidades habitadas por gregos, sob a jurisdição da província da Síria. Logo que desceu do barco, aproxima-se dele um homem possuído pelo demônio, descrito como possuidor de grande força: “Ninguém podia dominá-lo, nem mesmo com correntes”. Porém, para surpresa de todos, ao ver Jesus, “ele correu e prostrou-se diante dele, clamando em alta voz: ‘Que existe entre mim e ti, Jesus, Filho de

Reflexão do Evangelho - Domingo, 29 de janeiro

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Reflexão do Evangelho Domingo, 29 de janeiro Mt 5,1-12 - As bem-aventuranças                                           Numa bela manhã de primavera, o sol inundava a planície em que se encontravam Jesus, ao seu redor, os Doze, o grupo dos discípulos e o povo que Ele tanto amava. Em suas mentes, estavam ainda presentes as primeiras palavras, ditas por Ele, no início de sua missão: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Agora, em sua pregação e ensinamentos, Ele quer tornar presente, no íntimo da vida de seus ouvintes, a caridade em sua forma mais autêntica e pura. Ele fala com doçura e simplicidade; trata-se do cumprimento do sentido supremo da Lei, que Ele veio não para abolir, mas para cumprir, e da intenção mais íntima do ser humano: a felicidade, guardada no “coração”, justamente “onde, salienta S. Leão Magno, a mão veloz do Verbo escrevia os decretos da nova Aliança”, as bem-aventuranças. Daí se infere que a novidade trazida por Jesus é a interiorização da Lei, pois o