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Mostrando postagens de novembro, 2018

Reflexão do Evangelho - Domingo, 02 de dezembro

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Reflexão do Evangelho Domingo, 02 de dezembro O Reino inaugurado por Jesus        O tempo do Advento, que iniciamos hoje, nos prepara para a celebração do Natal. Como na Festa de Cristo Rei, somos levados a refletir sobre o nosso renascimento, para que, superando as aparências do mundo, testemunhemos a “verdade” de nós mesmos, revelada plenamente por Aquele que nasceu em Belém, e foi julgado e condenado por Pilatos.     À pergunta de Pilatos, Jesus responde: “Eu sou Rei! ”. Palavras, que, à primeira vista, nos deixam perplexos e confusos. Teria Ele vindo para instaurar um reino material, imposto pela força das armas, pela violência? Porém, as palavras seguintes nos tranquilizam. Pois, para todos nós, que pertencemos a um povo, a uma família que, neste mundo em que nascemos, conserva em si a experiência da dinâmica do espiritual, Ele acrescenta: “Mas meu reino não é daqui, porque foi para dar testemunho da verdade que Eu vim ao mundo”. Ao dizer que seu Reino é espiritu

Reflexão de Evangelho - Domingo, 25 de novembro

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Reflexão do Evangelho Domingo, 25 de novembro (Cristo, Rei do Universo – Jo 18,33-37) “A glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus”                                    O século II é um dos mais tormentosos períodos da vida da Igreja: tempo de perseguições externas e crises internas. Como se prenunciasse as transformações por que ia passar a Igreja ao longo de sua história, com notáveis figuras e sábios cristãos, guiados pela fé, desejosos de viver a paz e preservar a unidade. Foi o século de S. Irineu de Lyon, primeiro doutor da Igreja. Nascido em Esmirna, cidade próspera e florescente da Ásia Menor, ainda jovem, ele foi para Lyon, onde, ordenado presbítero, mais tarde, Bispo, “honrava seu nome, pois era pacificador, pelo nome e pela conduta”, como escrevia Eusébio de Cesareia, em sua História Eclesiástica, V, p.70. Profundamente ligado à Sagrada Escritura, ele expressa intuições, particularmente atuais, que despertam um grande interesse, sempre

Reflexão do Evangelho - Domingo,18 de novembro

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Reflexão do Evangelho Domingo,18 de novembro Mt 13,24-32 - Parábola da figueira        Jesus acabara de falar do fim do mundo, suscitando dúvidas e angústia sobre o mistério do Depois. Após alguns instantes de silêncio, os Apóstolos lhe perguntam: “Quando será isso, Mestre? ”. Para que estivessem preparados e prontos para a sua vinda gloriosa, Ele lhes conta diversas parábolas, dentre as quais a de uma figueira, fonte importante de alimento para os judeus. No seu florescer, a figueira anuncia que o inverno passou e se aproxima o verão, época em que se recolhem os frutos para guardá-los. A criação encontra, de certa maneira, sentido em seu crescimento e movimento intrínseco, como consequência de ter sido criada por Deus. Não há “natureza” sem “energia” e movimento. Igualmente, a nossa realidade humana possui, em sua individualidade, graças à liberdade do amor pessoal, a capacidade de se transcender, numa ascensão inesgotável.         Porém, em nossa situação existencia

Reflexão do Evangelho - Domingo, 11 de novembro

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Reflexão do Evangelho Domingo, 11 de novembro Mc 12, 41-44 - O óbolo da viúva         No Templo, mais precisamente, na praça chamada “pátio das mulheres”, onde estava o cofre para a coleta das ofertas, encontravam-se Jesus e os Apóstolos. Muitos se aproximavam do local e jogavam, como aquele homem rico, mancheias de dinheiro, sobre o piso de pedras, visando despertar a admiração de todos. O que Jesus espera é fé e vida sincera, e não grandes manifestações de piedade, nem atos de grandeza ou de vãs pretensões. Por isso, para inculcar nos Apóstolos uma fé firme e indubitável, Ele lhes diz: “Olhai para aquela mulher, uma pobre viúva, maltrapilha, que deposita no cofre apenas duas moedas de pequeno valor. Pois bem, foi esta pobre viúva que lançou mais do que todos”. Ela doa o que tinha para sua subsistência: sinal de profunda e verdadeira confiança em Deus. Ela vai além do que é negado pela força do pecado e, mesmo, pela força de sua situação de criatura humana. O gesto exp