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Mostrando postagens de março, 2018

Tríduo Pascal 2018

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Reflexão do Evangelho Tríduo Pascal 2018        Estava Jesus em oração, quando se ouvem, descendo de Jerusalém e subindo o Monte das Oliveiras, os passos dos que irão prendê-lo. Prostrado em terra, “Ele ora com mais insistência ainda e o suor se lhe tornou semelhante a espessas gotas de sangue que caíam por terra”. Indo aos discípulos, Pedro, Tiago e João, que “estavam à distância de um arremesso de pedra”, como que à procura de companhia e conforto, Ele os vê dormindo e lhes diz: “Dormi agora e repousai”. Jesus se sente só e deverá sozinho enfrentar a sua hora. Ao retornar à oração, de seus lábios brotam murmúrios de uma alma aflita: “Abba, Pai, se possível afaste de mim este cálice”. Num fio de voz, ao contrário de Adão, Ele exclama: “Entretanto, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres... Não a minha vontade, mas a tua”. É a entrega total do Filho ao amor do Pai, força que lhe permitirá afrontar e vencer a morte. No dia seguinte, ao meio-dia, em meio a u

Reflexão do Evangelho - Domingo de Ramos – Semana Santa

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Reflexão do Evangelho - Domingo de Ramos – Semana Santa Mc 11,1-10 - Entrada em Jerusalém   Na abertura da Semana Santa, a entrada de Jesus na cidade santa constitui o ponto alto da sua subida a Jerusalém. Ainda não é Pessach, a festa da partida dos judeus do Egito, a festa da primavera, que marcava o início da safra da cevada, mas já se encontrava em Jerusalém uma pequena multidão. Romeiros provenientes de todos os lugares, do interior de Israel ou dos países vizinhos, também os “tementes a Deus”, isto é, os não judeus, os ainda não circuncidados, mas simpatizantes da fé em um Deus único. Antes de chegarem a Jerusalém, na cidade de Betfagé, que se situava entre Betânia e o Monte das Oliveiras, Jesus pediu aos Apóstolos que lhe preparassem uma montaria, um jumentinho, símbolo de paz, que Ele montou na garupa. Seguro, tranquilo, montado na garupa, acompanhado pelos Apóstolos, Jesus se põe a caminho. Na medida em que avançava, os peregrinos, reconhecendo-o, exclamavam: “Hosa

Reflexão do Evangelho – Domingo, 18 de março

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Reflexão do Evangelho – Domingo, 18 de março Jo 12, 20-33 - Jesus, morte e glorificação               A História da Salvação é história da Esperança, que, proclamada desde o início da criação, culmina com a solene promessa, expressa no grito esperançoso do Senhor no Apocalipse: “Sim, venho muito em breve! ”; e a Igreja que aclama: “Amém! Vem, Senhor Jesus! ” (22,20). No Cristianismo, a esperança é algo familiar, constitui um fato natural, uma experiência de vida, uma realidade que não se exaure; abre-se a prospectivas, horizontes novos e imprevistos, a realizações posteriores. É o que adveio ao povo de Deus em sua caminhada para a Terra Prometida. O forte fundamento da esperança para os que caminham, quais peregrinos, à sombra da cruz, é a própria vida do Senhor. Em Jerusalém, após declarar ser o Filho de Deus, que veio salvar a tudo e a todos, vendo os ânimos de seus inimigos se acirrarem, Ele pressente que se aproxima o momento doloroso de sua paixão e morte, momento d