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Mostrando postagens de novembro, 2017

Reflexão do Evangelho – Domingo, 26 de novembro

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Lc 23,35-43 - Cristo Rei do Universo       Maria, em silêncio, fazia suas orações, quando o anjo Gabriel a surpreende, saudando-a: “Ave, cheia de graça” (ke-karitwméne). Denominada pela antiga liturgia como a Mãe do Belo amor, Maria viveu sempre, e vive agora, a presença criadora de Deus, que lhe fala ao espírito e a torna inseparável da pessoa e da obra do seu Filho Jesus.       Passados os anos em Nazaré, e após três anos de vida pública, Jesus foi levado a Anás, que fora por longo tempo sumo-sacerdote e não desfrutava de boa reputação, e ao seu sucessor Caifás, que lhe pergunta se Ele é o Cristo, o Filho do “Deus bendito”. Sua resposta é clara e direta: “Eu o sou, e um dia vereis o Filho do homem sentado à direita do poder e vir sobre as nuvens do céu”. Ao ouvir essas palavras, Caifás exclama: “Blasfemou! Que necessidade nós temos de outras testemunhas? ”. Anás e Caifás não podiam perder aquele momento em que tinham Jesus em suas mãos. Mas eles estavam sob o domínio d

Reflexão do Evangelho – Domingo, 19 de novembro

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Mt 25,14-30 -   Parábola dos talentos                   Lá em cima, viam-se as muralhas da cidade santa e as cabanas montadas, por toda parte, para comemorar a travessia do povo hebreu pelo deserto. Era a festa das Tendas, a cidade regurgitava de peregrinos, a música era constante e o som das trombetas se mesclava ao vozerio que se erguia da multidão, aglomerada ao redor das tendas, armadas ao longo das estreitas ruas, principalmente, no largo pátio do Templo. Multiplicavam-se os comentários sobre o Mestre, uns o consideravam herético, outros o defendiam com ardor. A expectativa era grande, levando os discípulos a pensar que, finalmente, o Reino de Deus iria se manifestar. Mas eis que Jesus, para arrefecer o entusiasmo deles, conta-lhes a parábola dos talentos.              Um homem, de nobre origem, viaja para longe e confia parte de seus bens a dez de seus servos, distribuindo-lhes alguns talentos, com o objetivo de recebê-los de volta, acrescidos do lucro resultante d

Reflexão do Evangelho – Domingo, 12 de novembro

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Mt 25, 1-13 - Parábola das dez virgens             Inaugurando o Reino de Deus, Jesus anuncia a salvação e revela o dom que recebemos do Pai: sermos seus filhos e filhas queridos. Porém, pecamos, fechamo-nos a Ele, afastamo-nos do seu amor, e somos envolvidos pelos impulsos da violência que dramatizam a nossa vida. Para Jesus, todos são dignos de atenção e misericórdia; vendo o arrependimento, a fé e o íntimo fervor dos que dele se aproximam, lhes diz: “Ide e doravante não pequeis mais”. De seus lábios brota uma doçura incomparável; todos se sentem consolados de suas tribulações, fraquezas e aflições, e reconhecem que Ele os conforta e os fortalece com a sua graça.   O alegre anúncio de Cristo é anúncio de salvação, comunicada aos que o acolhem e procuram Deus por causa de Deus.   Mas como chegar à salvação? Como se tornar justo? Normalmente, reportamo-nos à morte e ao que vem depois dela; contudo o pensamento bíblico fala de uma experiência da salvação, acessível a nós