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Mostrando postagens de junho, 2017

Reflexão do Evangelho – Domingo, 02 de julho

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Mt 16,13-19 - Confissão do Apóstolo Pedro         Na bela cidade de Cesareia, reedificada pelo tetrarca Felipe, no ano 3 a.C., com o desejo de reunir toda a humanidade num único povo, Jesus pergunta aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou? ”. De acordo com a opinião popular, que o identificava com um dos profetas do passado, “responderam-lhe: uns afirmam que és João Batista, outros que és Elias, outros, ainda, que és Jeremias ou um dos profetas”. E vós, o que pensais? Quem sou eu, na vossa opinião? “Para além do que se via nele, diz S. Hilário, os Apóstolos pressentem algo mais”. Mas quem responde, em nome de todos, é Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus”.   Momento solene e revelador. Jesus o chama de “bem-aventurado”, pois Pedro vê o que a outros escapa. Feliz, porque “não foram o sangue nem a carne que te revelaram isto, mas sim o meu Pai que está nos céus”. O paralelismo com a epístola aos Gálatas (1,15-16) assinala quão importante é a distinção, que os

Reflexão do Evangelho – Domingo, 25 de junho

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Mt 10,26-33 - Falar abertamente e sem temor             Embora não exclua a escatologia futura, Jesus insiste na transformação do momento presente, graças à alegre notícia que Ele, o Ungido profético, comunica em nome de Deus. Destinada a todos, judeus e gentios, pois seu sentido é mundial, universal, ela dá lugar a um novo tempo, em que a história celeste, até então invisível, vai se tornando urna realidade visível aqui na terra: inovação inaudita e radical, sem quebra, no entanto, de continuidade. Uma vez presente na história, ela jamais dela se afastará. Jesus quer que tenhamos uma vida de fé, pois ela é fundamental para se reconhecer até que ponto o Reino de Deus, que é paz, justiça e amor, está se realizando. Daí, para fortalecer os discípulos na fé e inculcar-lhes a certeza de que a verdade acabará prevalecendo, Ele descreve quatro antíteses: “Nada há de encoberto que não venha a ser revelado, oculto que não venha a ser conhecido”. Ademais, o que lhes foi ensinad

Reflexão do Evangelho – Domingo, 18 de junho

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Mt 9,36-10,8 - A missão dos Doze e as recomendações de como exercê-la.           Pouco antes de enviar os Apóstolos em missão para proclamar o Evangelho do Reino, Jesus, vendo a multidão “cansada e abatida como ovelhas sem pastor”, lhes diz: “Levantai o olhar e vede os campos de trigo, como já estão dourados e prontos para a colheita... A messe é grande e os operários são muitos poucos”. Como peregrinos errantes, eles iriam percorrer o país, ensinando a caminhar segundo os ensinamentos do Mestre, e a viver a prática de um amor incondicional a Deus e a ilimitada misericórdia para com seus semelhantes, que não exclui ninguém, nem mesmo os inimigos. De ouvintes atentos, tornam-se “pescadores de homens”, conscientes de que ir além dos poderes confiados pelo Mestre ou deturpá-los seria abuso de confiança, ou traição. Assim, revestidos de autoridade, eles partem como seus embaixadores: “Quem vos ouve, a mim ouve”.  Para exercer essa missão, que compreende curar os enfermos e

Reflexão do Evangelho - Quinta-feira, 15 de junho

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Jo 6,51-58 - Festa do Santíssimo Corpo de Cristo Ao cair da tarde da Quinta-feira Santa, Jesus entrou na cidade de Jerusalém, pedindo a Pedro e João que fossem à casa de “alguém” e lhe dissessem que o Mestre ia celebrar lá a Páscoa com os seus discípulos. Quando Jesus chega, tudo já está preparado: no andar de cima, uma ampla sala, pronta, varrida e sobre a mesa alguns pratos com o pão ázimo, as jarras de vinho e as taças. Na hora da ceia, segundo a tradição, todos se estendem sobre pequenos leitos baixos: João ao lado do Mestre, Pedro na frente e Judas não muito distante. Através de hinos e orações, aquele momento sagrado foi perpetuado pela Igreja nascente e será motivo de inspiração para grandes mestres como Giotto e Leonardo da Vinci. A páscoa era celebrada por família; Jesus a celebra com seus discípulos. Durante a ceia, Ele anuncia solenemente que o “tempo” está próximo e, com o coração palpitante de amor, faz o seu último e mais íntimo discurso, que o Evangeli

Reflexão do Evangelho – Domingo, 11 de junho

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Jo 3, 16-18 -  Um só Deus em três Pessoas      Para a revelação bíblica, a fonte suprema da felicidade humana é Deus, um Deus não distante do mundo, tampouco de nossa história. Aliás, ficamos atordoados pela presença de um Deus no meio de nós, na pessoa de Jesus, que manifesta o desígnio eterno e misericordioso do Pai: nossa participação na intimidade da vida divina. Na realidade, somos incluídos no diálogo eterno, entre o Pai e o Filho, lembra Orígenes, teólogo alexandrino, graças ao Espírito Santo, que nos foi comunicado no dia de Pentecostes. Custa-nos crer que possamos viver essa comunhão com os que estão à nossa volta, amar os que estão distantes e permanecermos unidos à criação toda inteira, por força da manifestação da Trindade Santa, unidade perfeita, fonte de relação de todos com todos.   Se desde os primeiros teólogos, afirma-se ser impossível saber o que Deus é, no entanto, a partir de sua revelação na História da Salvação, pode-se saber que Ele é Pai, Filho