Reflexão do Evangelho - Domingo, 15 de setembro
Reflexão
do Evangelho
Domingo,
15 de setembro
Lc
15,1-3.11-32 – Deus, Pai misericordioso
Pai
misericordioso, solícito, pronto a perdoar e acolher, em sua
inesgotável bondade, os pecadores arrependidos. Mas, como isso ecoa
em nossos ouvidos! Amor infinito... Direito de as pessoas se
abraçarem como irmãos e irmãs? Aí começa a se realizar o Reino
de Deus... Início de um mundo novo!
Jesus
nos ensina a viver, a amar, a perdoar. E nós, quais cidadãos do
Reino, percebemos a proximidade concreta de Deus e alcançamos nossa
autêntica realização como pessoa humana.
Essas
palavras são ilustradas por Jesus, através da parábola do filho
pródigo. Breve história de um jovem, que esbanjou, totalmente, em
terras distantes, o que tinha recebido em herança.
Se,
no primeiro momento, tudo era agradável, alegria, logo depois,
terminado o dinheiro, nada tinha para se sustentar... Mesmo a comida
dos porcos lhe era recusada... Pensa no lar, no pai... No fundo do
seu coração, forte arrependimento: “Ah! Quem sou eu?”. Uma nova
esperança! Voltarei para junto do pai...
Ao
longo do caminho, o canto dos pássaros, o silêncio... Mil coisas
soam aos seus ouvidos, seu coração acelera... O que dizer ao pai?
Sim, prostrar-se a seus pés! Pedir-lhe perdão!
Ainda
distante, divisa a casa paterna... sua casa... À porta, pelo modo de
se apoiar nos batentes, o pai... Este, ao reconhecê-lo, vem ao seu
encontro... correndo... Abraça-o, reveste-o de roupas novas, coloca
em seu dedo o anel de família. Ele se esforça para dizer algo...
balbucia... Mas a misericórdia do pai tudo supera.
A
emoção de ambos é enorme! Sem moralizar, sem prescrever normas, o
pai o acolhe e o conduz ao aconchego do lar. E, diante da reação
áspera, dura do filho mais velho, ele diz: “Filho, tu estás
sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Era necessário fazer
festa, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, tinha-se
perdido e foi encontrado”.
Dirá
o grande escritor Tertuliano: “Seu filho, perdido e reencontrado,
tornava-se mais querido, pois reencontrado”. E conclui: “E um
pai, mais pai que Deus, não há. Tu que és seu filho, saibas que
mesmo após ter Ele te adotado, se tu O abandonas e voltas nu, Ele te
receberá. Ele se alegrará ao te rever”.
+Dom
Fernando Antônio Figueiredo,ofm
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