Reflexão do Evangelho - Domingo, 25 de agosto
Reflexão
do Evangelho
Domingo,
25 de agosto
Lc
13, 22-30 - A porta estreita
Em
seu amor, atraindo todos à comunhão de vida com o Pai, Cristo
demoliu a barreira de separação entre judeus e pagãos. Tocados
pela graça, todos descobrem um panorama maravilhoso sobre a
fraternidade, a liberdade, a reconciliação: tornam-se advogados da
paz. A salvação é compreendida não simplesmente como salvação
da alma, mas como expressão de um mundo em estado de santidade:
justo, reto e verdadeiro.
Em
nosso próprio destino... A incansável iniciativa do Senhor nos
atinge... Amor único e universal! Todos admitidos na mesma
herança... Marcados por uma esperança aberta à harmonia, à
justiça, à comunhão fraterna.
Mas
eis que, a caminho de Jerusalém, alguém pergunta a Jesus: “É
pequeno o número daqueles que se salvam?”. Sim e não. Pois o
importante não é saber quantos são os que entrarão no Reino de
Deus; importante é decidir-se por Ele.
Por
isso, com autoridade, superando os escribas e doutores da Lei, Ele
responde: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu
vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão”.
Por
essa porta passou o nosso Redentor, conduzindo-nos consigo. Ele nos
abre o caminho. O único caminho! Mas, grande é a carga que
trazemos. É necessário aliviar-nos: afastar-nos do egoísmo, da
ganância, e nos deixarmos guiar por uma confiança inabalável em
Deus.
Se,
por acaso, cairmos, seremos levantados por Ele; Ele nos tomará em
seus braços amorosos e nos introduzirá no indizível amor do Pai.
Em Seu carinho, Ele nos permitirá compreender que atravessamos a
porta, não sozinhos, pois só com os outros seremos capazes de
alcançar o mais elevado significado de nossa vida em Deus:
“Tornar-se, pela graça divina, tudo o que Deus é por natureza”
(S. Máximo).
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Dom Fernando Antônio Figueiredo, ofm
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