Reflexão do Evangelho - Sábado, 12 de outubro
Reflexão
do Evangelho
Sábado,
12 de outubro
Jo
2, 1-11 - Bodas de Caná
Nossa
Senhora Aparecida
Em
Caná, cidade não muito distante de Nazaré, encontram-se Jesus,
Maria e os discípulos, participando de uma festa de bodas, que
costumava durar, normalmente, sete dias. Em meio aos festejos, vem a
faltar o vinho, bebida comum naquele tempo, sinal de amizade, de amor
e de alegria. Os organizadores do evento entreolham-se, mostram-se
preocupados, constrangidos. O que fazer?
Dentre
os convidados, Maria, a Mãe de Jesus, percebe o mal-estar dos
organizadores. Não comenta sequer uma palavra. O silêncio é
importante... Ela bem sabe disso. Expressa o limite da Mãe em
relação ao Filho, pois, entre eles, a transcendência não
desaparece...
Porém,
longe de significar ruptura, o silêncio assinala o sentido
espiritual de uma missão, expresso nas palavras de Jesus: “O que
há entre mim e ti?”.
Não
mais contam os laços de sangue. O fato de ela ser Sua mãe corporal
constitui, certamente, o fundamento de sua grandeza, mas, o Filho
exige ainda algo mais: a fé n’Ele e em Sua Palavra, exigência
requerida a todos os Seus discípulos.
Mulher
simples, Maria compreende a fé como presença amorosa de Deus nos
acontecimentos da vida. Daí, apesar da resistência inicial do
Filho, ela, prontamente, volta-se para os serventes e lhes diz:
“Façam tudo o que Ele mandar”.
Fé,
confiança, verdadeira experiência de união no amor, que lhe
permitem acolher a missão do Filho. Ele, atendendo ao pedido, irá
realizar o primeiro milagre, em Sua vida pública.
Maria
é modelo de Fé atuante; e nós, no Filho Jesus, tornamo-nos seus
filhos e filhas. Quando, mais tarde, a escuridão envolver os
discípulos de Jesus, uma luz não se apagará: a luz presente no
coração da Mãe, a luz da fé e da esperança.
Seu
olhar materno não se extingue. Basta lembrarmos a cena de Caná, sua
voz mansa, serena, confiante, protegendo a felicidade dos noivos!
Aquela, em quem foi armada a tenda do Espírito Santo, o que não
fará por nós, seus filhos? Ela é a Mãe de Jesus, a nossa Mãe.
Com confiança, dizemos: Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!
+Dom
Fernando Antônio Figueiredo, ofm
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