Reflexão do Evangelho - Domingo , 02 de junho
Reflexão
do Evangelho
Domingo,
02 de junho
Lc
24,46-53 - Ascensão de Jesus
O
Senhor fala do Seu amor... Os Apóstolos querem ouvir seu coração,
os segredos do Reino... Mas, após confirmá-los na fé, Ele lhes dá
uma missão divina: anunciar a todos o Evangelho do amor e da
misericórdia.
Consumado
seu “êxodo”, em Seu corpo martirizado, ostentando a chaga do
lado, Jesus os abençoa. Profeta por excelência, Ele “é
arrebatado ao céu, onde estará à direita do Pai”. Mas, no fim
dos tempos, retornará para conduzir a Criação à sua plenitude.
Desde
já, um novo Reino... em gestação... a nova verdadeira criação de
Deus!
Ao
pé da montanha, os Apóstolos, não só os três, como no Monte
Tabor: o Filho do Homem, majestoso, sereno, humilde, sobe aos céus,
levando consigo a humanidade toda inteira, o mundo universo. Todos,
pela comunhão do corpo sagrado de Cristo, são religados ao Pai,
“associados ao trono de Sua glória, depois de tê-los unidos à
Sua própria natureza” (S. Leão Magno, Serm. de Ascensione, 3).
Fantástico!
Tudo o que é vivido por nós, com amor, adquire um valor eterno,
imperecível... Ele perpassa a linha do pecado... pura pretensão
para nos isolar do Criador... e nos eleva ao Pai, em quem alcançamos
a nossa verdadeira estatura de criaturas.
Finitos
e limitados, potencializamos a ação de Deus, e, acima de nossos
limites, recebemos os dons e as graças próprios da natureza divina.
Cada
um de nós, um bem eterno!
Ascensão
do Senhor! Na glória celeste, à direita do Pai, o Senhor nos diz:
“Ninguém está só, ninguém é excluído da comunhão eterna”.
Em seu amor, Ele aguarda “que o mundo inteiro faça parte da vida
divina e se torne, exceto a igualdade de natureza, tudo o que Deus é”
(S. Máximo o Confessor).
Os
Apóstolos partem... Vão evangelizar... Estão conscientes de que a
última palavra pertence não à morte, mas ao amor, à misericórdia,
à compaixão.
Jesus
está vivo, à direita do Pai.
Entre
luzes e trevas, vitórias e perseguições, a Igreja peregrina não
cessa de anunciar o Evangelho... É urgente converter-se; é urgente
estender a todos a Palavra de Jesus, tornar presente a pregação dos
Apóstolos. Anima-nos a certeza de que “Deus ressuscitou seu Servo
e O enviou a nos abençoar, para que, em nós, se cumpra a Promessa
de bênção para todos os povos” (cf. At 3,26.25).
+Dom
Fernando Antônio Figueiredo, ofm
Comentários
Postar um comentário