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Mostrando postagens de julho, 2016

Reflexão do Evangelho de segunda-feira 01 de agosto

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Reflexão do Evangelho de segunda-feira 01 de agosto Mt 14,13-21 - Multiplicação dos pães (primeira)               Após a morte de João Batista, “Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado”, revelando seu desejo de manter seus discípulos mais próximos recolhidos e distantes do burburinho do aglomerado de pessoas. Porém, ao descer do barco, Ele avista uma multidão que o tinha seguido a pé, costeando o lago de Genesaré, atraída pelos sinais e milagres que Ele operava nos doentes. A palavra de Jesus era alimento para o espírito, era força que transformava e tornava seus ouvintes “sinal” profético de solidariedade com os “pequenos”, aos quais Ele dedicava atenção privilegiada. Qual novo Moisés, Ele conduzia o povo pelas estradas da liberdade. Ao pôr do sol, passeando seus olhos serenos e bondosos pelas pessoas que lá estavam, e vendo-as famintas e em busca de sinais, “sente compaixão delas”.   A noite se aproxima, a hora vai avançada. Surpresos, algun

Reflexão do Evangelho de domingo 31 de julho

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Reflexão do Evangelho de domingo 31 de julho Lc 12, 13-21 -   Não ajuntar tesouros        À multidão que o segue, Jesus anuncia o Reino de Deus, não apenas como algo iminente, mas, como sendo já uma realidade: “O Reino de Deus está no meio de vós”. Ao contrário de João Batista, Jesus anuncia essa vinda do Reino, não como manifestação do julgamento para os que recusam acolher a sua mensagem, mas como presença da misericórdia divina: Jesus é o “profeta” da salvação. O Reino, por Ele proclamado, fala da paternidade divina, expressão de um amor criador, mas também salvador: o pecador não é rejeitado, mas é recriado, a partir do seu próprio pecado, pois mais do que livrá-lo do mal, ele é adotado pelo Pai, que ama mesmo os que não mais o amam, com um amor sem limites. Estando ainda falando, aproxima-se dele um homem que expõe uma questão de herança entre ele e seu irmão, que nega conceder-lhe a parte que lhe cabe na partilha dos bens. Segundo seu costume, Jesus não inter

Reflexão do Evangelho de sábado 30 de julho

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Reflexão do Evangelho de sábado 30 de julho Mt 14,1-12 - Morte de João Batista        A atividade de João Batista situa-se “no deserto”, lugar de oração e recolhimento, mas também, na linha de interpretação do Êxodo, lugar de conversão e de um novo início na caminhada para a vida eterna, que Deus destinou a todos os seres humanos.   Daí seu estilo de vida simples e austero, sem propriedade, vivendo do que o deserto lhe fornecia: gafanhotos e mel silvestre; vestindo pelos de camelos com um cinturão de couro rude. Ele se apresentava como um profeta, que, largando tudo, vivia em função do futuro, anunciando a vinda do Messias.          O relato de sua morte é uma espécie de prelúdio à missão redentora de Jesus, à sua morte na cruz, como cumprimento dos desígnios de Deus. Muitos autores apontam semelhanças entre os dois: ambos foram profetas e ambos testemunharam a verdade, ao preço de sua própria vida. A expectativa messiânica recorda o hino composto pelo Dêutero-Isaí