Reflexão do Evangelho - Lc 21, 29-33 – Parábola da figueira - Sexta-feira 28 de Novembro
Reflexão do Evangelho
Lc 21, 29-33 – Parábola da
figueira
Sexta-feira 28 de Novembro
Jesus
acabara de falar do fim do mundo. Após alguns instantes de silêncio, os
Apóstolos lhe perguntam: “Quando será isso, Mestre?” Para que estivessem
preparados e prontos para a sua vinda gloriosa, Ele lhes conta então diversas
parábolas, dentre as quais a de uma figueira, fonte importante de alimento para
os judeus. No seu florescer, ela anuncia que o inverno passou e se aproxima o
verão, época em que se recolhem os frutos para guardá-los. A presença de Jesus,
sua palavra e seu agir de salvação, assinala a vinda do Reino de Deus, ocasião
em que eles, como a figueira verdejante, apresentam seus frutos de amor e de
misericórdia.
Mas mesmo os pecadores, diz S. Ambrósio, “cobertos
de folhas de figo, como de uma veste enganadora para esconder a sua
consciência”, não devem perder o ânimo. A própria parábola transmite uma
mensagem esperançosa: o agricultor dá a garantia de que a figueira frutificará,
ele vem cada dia e bate à porta, esperando que produzam bons frutos.
A figueira
representa a humanidade, o agricultor é Jesus, que dá razão de ser ao mundo, que
tem como sentido não a falsidade ou o fracasso. Tampouco um futuro longínquo e
desconhecido. Seu sentido é a verdade, incorruptível, que é o próprio Filho do
homem, caminho trilhado por aqueles que buscam ter uma vida íntegra e reta.
Mas
apesar de o tempo, que precede a sua vinda gloriosa, estender-se por longo
tempo, nossa sorte se decide agora, completamente. A verdade não implica um
passado nem um futuro, ela está presente em todos os momentos. O Filho do homem
está chegando, Ele é o caminho a ser percorrido pelos que cultivam a pureza de
vida e de intenções.
Dom Fernando Antônio
Figueiredo, o.f.m.
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