Reflexão do Evangelho do dia 12 de Outubro de 2012


Reflexão de Dom Fernando Antônio Figueiredo para:
Sexta-feira – 12 de outubro
N. Senhora da Conceição Aparecida

         É bem conhecido o lema episcopal do Papa João Paulo II, Totus Tuus, que foi vivido ao longo de sua vida, numa devoção confiante à Mãe do Filho de Deus. Em 25 de março de 1987, ele citava Gal 4,4-5 para exprimir seu carinho a Maria: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, o qual nasceu de mulher (...) para redimir aos que estavam submetidos à Lei, para que assim chegássemos a ser filhos adotivos de Deus”. Por vontade do Pai celestial seu Filho Jesus Cristo foi enviado ao mundo para redimir a família humana. Também foi por vontade do Pai que uma mulher se visse intimamente envolvida no maravilhoso plano da redenção dos homens. Por isso, o Papa exclama: “A Mãe do Redentor tem um lugar preciso no plano da salvação” (Redemptoris Mater, 1).
Desde os primeiros anos da vida da Igreja, os cristãos referem-se, com carinho e profundo respeito, à Maria, traçando belas considerações sobre sua participação no mistério salvador do seu Filho. S. Justino, em meados do segundo século, após falar de Eva que “concebendo a palavra que a serpente lhe disse, deu à luz a desobediência e a morte”, reconhece que “a Virgem Maria, porém, concebeu fé e alegria, quando o anjo Gabriel lhe deu a boa notícia de que o Espírito do Senhor viria sobre ela e a força do Altíssimo a cobriria com sua sombra, através do que o santo que dela nascesse seria o Filho de Deus”. E, mais adiante, ele declara que “da Virgem nasceu Jesus, pelo qual Deus destrói a serpente, os anjos e os homens que a ela se assemelham, e livra da morte aqueles que se arrependem de suas más ações e nele creem”.
O Papa, em seu amor a Maria, professa: “Através da Virgem-Mãe, o Emanuel, o “Deus conosco”, virá ao mundo para realizar sua salvação, pois o Redentor do homem, Jesus Cristo, é o centro do cosmo e da história”. Ele enternece-nos ao dizer: “O dom de sua mãe foi o dom final que Jesus dava à humanidade como fruto de seu sacrifício. É questão de um gesto destinado a coroar sua obra redentora. Ao pedir a Maria que zele pelo discípulo amado como se fosse seu filho, Jesus a convida a aceitar o sacrifício de sua morte e, como preço desta aceitação, ele a convida a assumir uma nova maternidade: mãe de todos os cristãos e de todos os homens”.

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